Durante
a olimpíada, estudantes da escola Amândio Araújo e a professora de língua portuguesa trabalharam
textos de quatro gêneros literários, todos sobre o tema "O lugar onde
vivo". Os alunos do sexto ano do
ensino fundamental desenvolveram a poesia; sétimo e oitavo ano, textos no
gênero memória; nono ano do ensino fundamental, crônica.
Na última semana, a Comissão Julgadora da
escola esteve avaliando os textos e os classificados para a etapa municipal são
os seguintes:
Poesia:
Brenda
O lugar onde vivo
Adoro viver na
Cidade de Constantina,
Porque tenho uma casa linda.
Minha casa
Tem dois quartos,
Uma cozinha,
Uma sala
Uma garagem.
Mas tem um
Lugar que eu adoro
Que é o meu quarto.
Eu tenho várias figurinhas
Coladas no meu armário
Uma cama
E uma mesinha que
Eu faço as tarefas.
Eu também gosto
Da minha casa
Porque tem uma padaria
Na rua de baixo
Que se chama Casa Grande.
Perto da minha casa
Também tem uma
Igreja bem grande e bonita.
Todos os dias
Eu vou para a escola
De ônibus amarelo
Com os meus colegas.
Este é o lugar onde vivo
Tao lindo e maravilhoso.
Memórias
Literárias: João
As lembranças de uma vida
Lembro-me quando brincava de boneca
feita de espiga de milho, me divertia quando trepava em uma enorme árvore e
ficava dando risada e olhando meus irmãos tentando subir também, observava como
minha mãe cuidava de suas rosas.
Meu pai pegava sua carroça e colocava
a canga nos bois, eu subia na carroça e tentava dominar os bois quando meu pai
me olhava e gritava: “saía daí menina você vai se machucar”, eu obedecia para
não apanhar de meu pai, quando eu olhava que meu pai ia me bater corria e subia
numa árvore, pois eu sabia que ele não ia me pegar, mais tarde eu descia, pois
sabia que ele já estava mais calmo.
Na escola protegia meu irmão para que
ele não brigasse com meninos mais velhos. Eu gostava de inventar fofocas dos
meus irmãos só para vê-los apanharem, mas minha mãe nos defendia com muito amor
e carinho, pois nós éramos muito alegres e felizes. Tínhamos muitas
dificuldades, mas sempre o meu pai dava um jeito.
Quando chegava o fim de semana eu
e meus irmãos adorávamos brincar no rio, nós gostávamos muito de nadar, mas os
meus pais não gostavam, pois era muito perigoso e crianças não entendem os
perigos.
O tempo passou e meus irmãos
foram saindo pouco a pouco de casa, eu via a minha mãe sofrendo, sentindo
saudade dos seus filhos e ela sabia que um dia eu também ia sair da casa deles.
Hoje tudo o que eu passei esta e ficará sempre guardado em minha memória, vou
lembrar-me de tudo o que eu passei com meus pais, vou lembrar de todas as
brincadeiras com meus irmãos.
Hoje eu não tenho mais meus pais, mas
tudo o que eles me ensinaram eu passo para os meus filhos. Mas é assim a vida
tem um começo, meio e fim, mas para mim ainda não teve fim.
Esse texto é baseado nas memórias da minha mãe
Jocelia Barbosa Dias.
Crônica:
Selena
O Bairro onde Vivo
No bairro onde vivo acontecem
várias coisas: festas, bailes, brigas, casamentos. Têm muitas coisas boas e
ruins, as boas são que quando tem alguém que precisa de ajuda tem muitas
pessoas que ajudam e dão o melhor de si para que essas pessoas fiquem melhores.
As coisas ruins são quando alguns usam drogas, porte ilegal de armas isso
estraga nosso bairro e a própria vida deles.
Mas, do jeito que ele é tem
muitas pessoas especiais como amigos, parentes, irmãos, pai e mãe, e meus avós,
todos que ajudam nosso bairro a ser um lugar melhor. Eu moro nesse bairro desde
que eu nasci ele é muito bom, pois se não fosse eu não estaria morando nele,
tenho muitos amigos que nunca me deixam na mão nas horas difíceis, sempre estão
juntos comigo nas horas boas e ruins. Esse bairro parece ser pequeno, mas, tem
muitas igrejas evangélicas e muitos bares, como lá em casa.
Meu pai o construiu porque ele
queria muito, ele gosta muito desse bar, eu não gosto porque meu pai é fumante
e alcóolatra, isso é ruim para ele porque prejudica a saúde dele e prejudica a
nós também porque convivemos com ele.
Esse é o bairro onde vivo...
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