Os alunos dos anos finais da Escola Amândio
Araújo juntamente com a professora de Artes Silvana Zatti realizaram nas
últimas semanas releituras de obras de Di Cavalcanti, dentre as obras que foram
estudadas se destacam: O Flautista, Paisagem do Subúrbio e Família na Praia. Sendo que foi estudada a vida do artista,
a sua contribuição para o meio cultural e as suas obras.
Quem foi Di Cavalcanti?
Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo
nasceu em 6 de setembro de 1897, na cidade do Rio de Janeiro. Aos 17 anos, fazia
ilustrações para a Revista Fon-Fon; em 1917 mudou-se para São Paulo, para
estudar Direito.
Em 1922, criou o catálogo para
a Semana de Arte Moderna. Em 1923, viajou para a Europa e
expôs em Londres, Berlim, Bruxelas, Amsterdã e Paris. Na França conheceu Picasso, Léger, Matisse, Eric Satie e Jean Cocteau. Em 1926, já no Brasil,
ingressou para o partido comunista.
Foi preso em 1932, e durante
o Estado Novo refugiava-se da perseguição getulista. Em
Paris, no ano de 1938, entre as idas e vindas, trabalhou na rádio Diffusion Française.
Depois da Segunda-Guerra, ilustrou livros de Vinícius de Morais, Álvares de Azevedo e Jorge Amado. Na primeira Bienal de São Paulo, em 1951, doou
mais de 500 desenhos para o MAM de São Paulo. Em 1956, participou da Bienal de
Veneza, Itália; e recebeu o prêmio de Trieste.
Na década de 60, recebeu Medalha
de Ouro na Bienal do México; em Paris, participou da “Exposição de Maio”.
Durante o golpe de 64, volta a viver na França. Em 1971, recebeu o prêmio da
Associação Brasileira de Críticos de Arte. Faleceu em 26 de outubro de 1976, no
Rio de Janeiro.
Algumas das releituras realizadas pelos alunos:
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